Psiquiatria e Sociedade

Mente, cérebro e gente

O lado bom do boom do Rivotril

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Eu não recebo dinheiro da indústria farmacêutica, não sou ligado a nenhum laboratório e sou também dos que acham que existe uma pressão para a venda de medicamentos em geral, e medicamentos psiquiátricos em particular, aproveitando-se da intolerância das pessoas ao sofrimento. Quando eu ainda era aluno ouvi o ilustre professor György Böhm chamar esse fenômeno de “sociedade do analgésico”, já que, para ele, desde que se tornara fácil aliviar as dores as pessoas vinham se tornando progressivamente mais incapazes de lidar com o sofrimento.

Leia a íntegra no Portal Estadão.

Written by Daniel M Barros

18/01/2011 às 4:41 PM

7 Respostas

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  1. Daniel, faz tempo que deixei de considerar as coisas que a Cláudia Collucci escreve. É uma reporterzinha sensacionalista que adora pegar no pé dos médicos. Menos dos amiguinhos que ela permitide fazer propaganda no seu blog.

    Gostaria ainda de acrescentar um ponto ao seu excelente post. Melhor o clonazepan (efeito mais prolongado) que o bromazepan, diazepan e midazolan! O potencial de adição de drogas com meia vida mais curta é maior. Naturalmente, o consumo de clonazepan, alprazolam e clobazam vem subindo porque o conhecimento farmacodinâmico vem melhorando. O benefício é dos pacientes. Mas nossa amiga prefere ignorar certas coisas.

    Obrigado

    Karl

    18/01/2011 at 6:13 PM

  2. Isso nos lembra de que os usuários crônicos de benzodiazepínicos são pessoas que precisam ser bem avaliadas. Não basta simplesmente dar uma receita para se livrar do paciente. Infelizmente, a maioria dos médicos (e dos outros profissionais de saúde) não tem sequer 10 minutos para ouvir o paciente.

  3. Achei muito interessante suas colocações, mostrou uma maneira além do senso comum para analisar esta situação!

    Rafael Pivovar

    19/01/2011 at 1:08 AM

  4. Bom saber q algumas pessoas conseguem ver os “varios angulos” de um mesmo fato. A imprensa (e eu ate q gosto da Colucci) tende a relatar fatos com menos imparcialidade do q deveria. Somos treinados a deixar nossos valores pessoais qdo atendemos pacientes; sera q os jornalistas tb tem tal orientaçao? Bj,
    Monica.

    monica

    20/01/2011 at 9:13 AM

    • Monica, infelizmente o jornalista já sai da redação com um ponto de vista para defender, e ai dele se não encontrar argumentos suficientes.

  5. Ótimo texto. Achei a referência do seu blog no Fluxo do Pensamento, divulgado por um jornal daqui (O Povo).

    Germano

    25/01/2011 at 11:52 PM


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